quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O QUE É O DÍZIMO

A inspiração com que cada um vê ou percebe o dízimo vai atribuir-lhe um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a Igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo.
De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfeixa todas as suas possíveis definições: AMOR.

Num primeiro momento, devo reconhecer, pelos dons gratuitos que recebo de Deus - a começar pela vida, pela saúde, pela inteligência -, o imenso AMOR que Ele tem por mim. Depois, manifesto de forma objetiva minha gratidão, retribuindo a Ele este sentimento em gesto concreto de AMOR através dos meus irmãos.

O homem do campo, com muita facilidade, vê a ação de Deus, a colaboração, a parceria de Deus em seu trabalho. É a terra, o sol, a chuva, que, no tempo e na quantidade certa, fazem brotar a semente, desenvolver a planta, gerar o fruto. E reconhecendo a eficácia dessa parceria, à época da colheita, como retratado no Antigo Testamento, oferta a Deus o dízimo, a décima parte, de tudo o que produz.

Hoje, a maioria de nós está confinada em grandes centros urbanos. Nosso campo são as fábricas, os escritórios, as lojas de comércio. A semente é nossa vida, é nossa saúde, nossa inteligência, dons de Deus que colocamos a serviço. Nossa colheita, fruto de nosso trabalho, é o salário que recebemos no final de cada mês, ou aquilo que recebermos por qualquer trabalho, seja a que título for, em que empreguemos aqueles dons. Então, testemunhando a gratidão a Deus e manifestando nosso amor à Igreja e aos irmãos, também ofertamos nosso dízimo.

O dízimo é, pois, uma retribuição que fazemos a Deus de parte do que gratuitamente d'Ele recebemos, um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu.


Fonte: Net

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

REFLETINDO

Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo de Dourados/MS

A notícia é do dia 13 de outubro de 2009 e não deixou de causar perplexidade: enquanto as Igrejas Evangélicas no Brasil recolhem entre seus fiéis R$ 1.032.081.300,00 por mês, a Igreja Católica, que tem um número maior de adeptos espalhados pelo país, consegue um pouco mais da metade desse montante: R$ 680.545.620,00. Os números foram divulgados pelo “Instituto Análise”, após pesquisa realizada em 70 cidades brasileiras.

As Igrejas Evangélicas que mais arrecadam são as Pentecostais. Dentre elas, se distinguem a Assembleia de Deus e a Universal do Reino de Deus, com doações mensais que chegam a R$ 600 milhões. Cada crente oferece, em média, R$ 31,48 por mês, ou seja, mais do dobro do que os católicos deixam em suas paróquias: R$ 14,01. Mas os mais generosos parecem ser os fiéis das confissões conhecidas como “históricas”: luteranos, presbiterianos, batistas, etc., cujo dízimo mensal chega a R$ 36,03 por pessoa.
A pesquisa mostrou também que o número de católicos continua diminuindo em todo o país. No censo de 2000, eles eram 73,77% da população, e os evangélicos, 15,44%. Nove anos depois, os católicos caíram para 59%, e os evangélicos subiram para 23%. Nesse ritmo, tudo leva a crer que, em vinte anos, o Brasil já não será um país de maioria católica, mas evangélica.

Evidentemente, os números dizem muito, mas não tudo. Para realizar suas obras, Deus precisa de pessoas humildes e simples que, reconhecendo os próprios limites e fraquezas, se lançam em seus braços e o deixam agir. A esse respeito, é sintomática a advertência de Deus a Gedeão, que se preparava para enfrentar os madianitas com 32.000 soldados: «Tens gente demais para vencer Madiã» (Jz 7,2). No final, Gedeão ficou com apenas 300 amigos, mas o suficiente para Deus vencer. Foi também a lição que o rei Davi aprendeu após se deixar dominar pela tentação do poder: «Depois de fazer o recenseamento da população, a consciência de Davi pesou e ele disse: cometi um grave pecado» (2Sm, 24,10).

Com isso, não estou justificando a nova realidade da Igreja Católica no Brasil, agora que parece perder a sua hegemonia de majoritária que sempre foi. Até vinte ou trinta anos atrás, a sociedade brasileira se caracterizava pela homogeneidade e pela tradição. Em certo sentido, bastava ser brasileiro para ser católico. Hoje, pelo contrário, todos se sentem no direito de fazer suas próprias escolhas, inclusive religiosas, que podem ser diferentes e opostas dentro da mesma família.

Mas, para não fugir do título que dei ao artigo, por que os católicos perdem dos evangélicos quando se trata de meter a mão na carteira? A meu ver, a resposta é muito simples: o dízimo é sempre fruto de uma conversão pessoal. Quanto maior a conversão, maior a generosidade. Se alguém tem dúvidas, confira as conversões de Mateus e de Zaqueu. O encontro com Jesus causou neles um impacto tão forte, que lhes foi natural colocar seus bens materiais a serviço dos bens espirituais. Pelo contrário, o jovem rico não acolheu o convite de Jesus para segui-lo simplesmente porque, para ele, a religião não passava de observância dos mandamentos.

Haveria ainda outros motivos que explicam essa diferença, como, por exemplo, este fato: enquanto não poucos católicos se sentem autorizados a contestar sistematicamente a sua Igreja, considerando-a rica e opressora, raros são os evangélicos que acusam seus pastores de malversação do dinheiro arrecadado. Até mesmo quando a imprensa teima em descobrir falcatruas em algumas denominações cristãs, eles preferem não julgar nem condenar. O que lhes importa é converter o Brasil para Cristo e libertar as pessoas do pecado, da doença e da pobreza. Para essa conversão geral do povo, nada impede que parte do dízimo seja direcionada até mesmo para a eleição de políticos comprometidos com a causa.

Se a Igreja Católica conseguisse proporcionar com mais vigor a seus fiéis um encontro vivo e diário com Deus-Amor, tenho por mim que acabaria sendo uma das instituições mais ricas do mundo. E eu não teria tantas preocupações por não conseguir levar adiante obras que há anos estão em compasso de espera por falta de verbas… Mas, já que perguntar não ofende, até que ponto as riquezas favorecem ou prejudicam as Igrejas e os cristãos em sua missão de fermento na sociedade? Não foi justamente essa uma das desilusões sofridas pelo próprio Jesus, ao reconhecer:
«A minha casa é casa de oração, mas vós a transformastes num covil de ladrões» (Mt 21,13)?
FONTE: Diocese de Dourados/MS

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DÍZIMO

DÍZIMO, EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO

“Tive fome e não me destes de comer, estava nu e não me vestistes...” (Mt 25, 42-45)
A economia, que se desenvolve cada vez mais em todo o mundo, que traz para muitos conforto, empregos e qualidade de vida, também provoca outra situação totalmente indesejada: a exclusão social de outros tantos que, por motivos diversos, não têm acesso a esses benefícios.
E nós, católicos, que acreditamos nas palavras de Jesus quando Ele disse “toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40), não ficamos esperando que apenas ações governamentais possam satisfazer as necessidades dos menos favorecidos.
Nós fazemos nossa parte. Nós partilhamos aquilo que temos com os que menos têm, por pouco que seja.

E isso é representado por um gesto profundo e forte que demonstra todo nosso amor pelos irmãos: a entrega do Dízimo – essa EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO que abre o coração do dizimista para a vida e para a alegria de partilhar.
No livro dos Atos dos Apóstolos encontramos uma descrição sobre a maneira como os primeiros cristãos praticavam fortemente a partilha:
E todos que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (Atos 2, 44-45).
Que belo exemplo de amor! Percebemos que a fé dos primeiros cristãos incluía a partilha de bens como forma de proporcionar a igualdade entre os irmãos, satisfazendo as necessidades de todos. Esse é um exemplo magnífico da expressão forte da partilha. É um exemplo que seguimos e praticamos todas as vezes que ofertamos o Dízimo.
Dízimo é uma forma de realizar a partilha, e partilhar é uma forma de amar a Deus, o Amor partilhado entre as três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

DÍZIMO

DÍZIMO, EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO
 

Na vida partilhamos tudo: a casa com nossa família; o transporte, com outras pessoas; as nossas opiniões, com amigos... O conceito de partilha está ligado ao conceito de divisão. Partilhar é fazer a divisão de alguma coisa. Partilhar é dividir. E dividir tem o significado de tirar uma parte do que se tem.
Entretanto, se no dicionário partilhar significa dividir, para os católicos não tem o mesmo significado, porque, na vida de todos eles, partilhar não é dividir; ao contrário, é somar; não é diminuir, mas aumentar; não é perder, mas ganhar. Partilhar, para o católico é, antes de tudo, um gesto de amor.
Amor ao próximo e amor a Jesus que, com um milagre, conseguiu partilhar o pouco que se tinha naquele momento – 5 pães e 2 peixes trazidos por um menino – com milhares de pessoas, alimentando-as em pleno deserto quando não existia mais comida e mostrando, na prática, como a partilha não divide, mas multiplica. Como o pouco dado, com amor, se transforma em muito.
Aquele menino ofereceu a Jesus o pouco que ele tinha trazido, de maneira precavida, e confiou que Ele poderia fazer aquele pouco se transformar em muito. Evangelho de João 6, 1-13:

“Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.”

Quando promovemos a partilha com a visão do católico, repetindo o gesto de oferta do menino, damos sem esperar nada, mas recebemos algo em troca se essa partilha é feita com amor, porque a partilha é uma via de mão dupla.
Assim como aconteceu no episódio do profeta Elias (I Reis 17,7-16), que chegando à casa de uma viúva pediu que esta lhe preparasse uma refeição com o último punhado de farinha e um pouco de azeite que possuía. Ela o fez prontamente sem pedir nada em troca, partilhando o pouco que tinha, e, a partir daquele momento, não faltou mais alimento em sua casa .
Os cinco pães e os dois peixes oferecidos pelo menino e divididos por Jesus entre a multidão, e a comida oferecida pela viúva ao profeta Elias são representados, hoje, pelo gesto de oferta e partilha repetido em nossas comunidades: o Dízimo.
É por isso que o Dízimo representa, para todos os católicos, a EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO, no sentido de prover a necessidade de muitos com as ofertas de todos.
fonte: net

sábado, 23 de outubro de 2010

DÍZIMO NA PARÓQUIA

DIA 29 DE OUTUBRO AS 14h ENCERRA A DEVOLUÇÃO DO DÍZIMO PARA O MÊS DE OUTUBRO. SEJA FIÉL, DEVOLVA O SEU DÍZIMO CONFORME A PALAVRA DE DEUS NOS PEDE E VERA A COMUNIDADE COM MAIS VIGOR NA EVANGELIZAÇÃO. DÍZIMO, PERTENCE AO PAI E NÃO A MIM.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DÍZIMO

"Sou dizimista por vocação"
"Eu me comunico com Deus, devolvendo o meu dízimo."
Deus é comunicação! Eu me sinto Imagem de Deus-Comunicação! Fui criado pela Comunicação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele disse: "Façamos!" Desde toda a antigüidade, o ser humano busca maneiras de "se comunicar com a Divindade" (sua origem e princípio). Isso ele o fazia através de ofertas de elementos da natureza, de músicas ou danças. Sempre que o homem e a mulher experimentavam a presença ativa de Deus-Comunicador, reservavam algum tempo, ou algum fruto da Bênção Divina, para entregar como RECONHECIMENTO e GRATIDÃO em resposta, num lugar sagrado que era o Altar (Dt 26,1-4). Essa entrega, essa devolução gratuita ao Senhor, chamava-se Dízimo. Dízimo é, portanto, a minha resposta pessoal e concreta ao Senhor, por Vocação, por eu me sentir Imagem de Deus-Comunicador.

domingo, 19 de setembro de 2010

DÍZIMO

Dízimo é Palavra de Deus para cada pessoa e para cada família.
É aquela parte reservada e consagrada ao Senhor para a manutenção da Igreja.
“Todos os dízimos da terra são propriedade do Senhor...
São coisas consagradas ao Senhor...” (Lv. 27,30).

1 - Dízimo, semente abençoada de bons frutos.2 - Dízimo não é taxa, nem imposto, não é oferta e nem esmola: é meu compromisso moral.3 - Dízimo e Fé são inseparáveis.
4 - Dízimo é fruto de amadurecimento cristão.
5 - Dízimo é livre partilha, é solidariedade.
6 - Dízimo é só para quem aprendeu a partilhar.7 - Dízimo, um pouco de todos para o bem de todos.
8 - Dízimo: uma forma concreta de viver a partilha.
9 - Dízimo é mudança de comportamento.
10 - Contemplando a criação de Deus, o homem, para agradecer,
decidiu ser dizimista.
11 - Dízimo é conseqüência da verdadeira conversão.12 - O Dízimo nos educa para os verdadeiros valores.
13 - Dízimo é sinal de amor e gratidão.
14 - O Dízimo consciente vence o egoísmo.15 - Dízimo é uma das formas mais concretas, para se sentir membro
vivo de uma comunidade.
16 - Dízimo é gesto de confiança em Deus.
17 - Dizer sim ao Dízimo é dizer não para o egoísmo.
18 - Tudo pertence a Deus, Dízimo é devolução.19 - Dízimo: gesto de amor a Deus e à comunidade.
20 - Dízimo é compromisso com minha comunidade paroquial.

Se você ainda não fez a experiência da devolução do Dízimo,
faça e vera... (cf. Malaquias 3,10)

domingo, 12 de setembro de 2010

DÍZIMO

O seu Dízimo é muito importante para nossa Igreja.

Com ele divulgamos o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com o seu exemplo, outras pessoas também passarão a entregar o Dízimo com pontualidade. E o que é mais importante, estas pessoas voltarão para a Igreja.
Quem conquista uma alma para Deus, ajuda a salvar a sua. Você esta arrebanhando mais almas para Deus porque está despertando em outras pessoas que elas também podem participar mais da Evangelização.
A Igreja precisa que todos tenham a sua vocação missionária, assim manteremos a esperança de ver a Casa de Jesus Cristo ser mantida unicamente com o Dizimo, como recomenda a Sagra Escritura.


Fique atento: Deus prometeu bênçãos aos dizimistas fiéis (Ml 3,10)

sábado, 11 de setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O DÍZIMO E A IGREJA

NOS PRIMÓRDIOS


A Igreja está preferindo o uso do "DÍZIMO" em lugar da ESPÓRTULA, do latim "SPORTULA", que significa CESTO. Os Israelitas entregavam ao SACERDOTE as PRIMÍCIAS num cesto e no ALTAR:

"...tomarás as primícias de todos os frutos que recolheres do solo que Iahweh teu Deus te dará e, colocando-as num cesto, irás ao lugar que Iahweh teu Deus houver escolhido para aí fazer habitar o seu nome. Virás ao sacerdote... O sacerdote receberá o cesto da tua mão, colocá-lo-á diante do altar de Iahweh... e te prostrarás diante de Iahweh teu Deus" (Dt 26,2-11).

O fato de ser exigida a entrega “ao sacerdote, no lugar que Iahweh teu Deus houver escolhi-do para aí habitar o seu nome”, que “colocá-lo-á diante do altar” (Dt 26,2-4), e “te prostrarás diante de Iahweh teu Deus” (Dt 26,11), deixa claro que se trata de culto com ritual próprio (Dt 26,1-11). Tem um sentido profundamente religioso que nos escapou. Esse uso passou para o Cristianismo, motivo porque, no Ofertório da Missa, o “Lava-Mãos” e a “Oração sobre as Oferendas”, são como que resquícios ou vestígios do manuseio do cesto pelo sacerdote. Eram oferendas espontâneas e voluntárias (2Cor 9,7), inexistindo no Novo Testamento qualquer manifestação a respeito do “dízimo” seja aconselhando-o, seja condenando-o. Cristo referiu-se a ele algumas vezes e somente quanto ao seu uso entre os judeus (Lc 11,42, par.; 18,12). Mas, determinou que “o trabalhador tem direito ao seu salário” (Mt 10,9-10), seguido por São Paulo (1 Cor 9,13-14). Com o tempo as pri-mícias foram substituídas por dinheiro e receberam o nome de espórtula, e assim existem até hoje em alguns lugares. O uso desta denominação exigia sempre a explicação de que não era “pagamento”, mas uma oferta que se fazia e que Jesus determinara que o sacerdote “deveria viver do altar”. Acontece, porém, que, apesar das explicações dadas, a circulação de dinheiro na Igreja sempre trouxe clima não muito salutar.


HOJE
Até bem pouco tempo o Quinto Mandamento da Igreja determinava: "Pagar o dízimo segundo o costume."

A expressão "segundo o costume" caracteriza bem que a denominação "dízimo" permaneceu em uso, mas o que se ofertava era a espórtula, e em dinheiro. Criou-se uma espécie de "taxa" para o cerimonial litúrgico, e a simples referência ao nome "dízimo" nos leva a perceber a continuidade do sistema israelita. E a delimitação "segundo o costume" não mais o fixa nos dez por cento tradicionais, a décima parte, como era na origem. Essa denominação passou a soar como pagamento ou retribuição por um serviço ou benefício prestado, o que se torna muito constrangedor, pois o Sacramento não tem preço ou valor monetário que lhe corresponda. Também não é serviço que se presta que deva ser pago, não é comércio ou troca, "toma-lá-dá-cá".

Grave é o fiel perder o sentido da sua participação religiosa e desempenhar o papel meramente passivo. Torna-se “mero assistente”, o “pagante”, “o dono da festa”, “detentor de direitos, podendo exigir o que queira, mesmo em detrimento das necessidades espirituais da comunidade eclesial”. Não participando do ato, tudo lhe é místico e mágico, mais supersticioso que cristão. Pior que tudo é a indiferença e frieza ao ritual litúrgico, como se nada significasse, sentido-se até mesmo aliviado ao terminar. É que, com o desenrolar da História, e por causa de várias transformações havidas, bem como incompreensões e perseguições, os fundamentos teológicos das oferendas, e dentre elas do "dízimo", se perderam. Hoje, ocorrendo o mesmo fenômeno de esvaziamento com alguns Sacramentos, a Igreja passou a exigir cursos até mesmo dos pais e padrinhos de Batismo, Matrimônio, Crisma, numa espécie de reciclagem, como se diz atualmente, para a retomada dos conhecimentos religiosos esquecidos. Quando ao "dízimo", vigora o recém-promulgado Catecismo da Igreja Católica, 2.ª parte do n.º 2043, do Texto Latino (cfr. a publicação portuguesa), segundo a qual:

"O QUINTO PRECEITO ("Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja"), aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, "prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros" (Editora Gráfica de Coimbra, Tradução do Texto Latino Oficial; destaques propositais).

Este dispositivo dá à oferenda uma dimensão não mais limitada seja na quantidade, seja nos usos e costumes. Sua dinâmica obrigatória é conforme a consciência eclesial de cada fiel e a equação: "conforme as possibilidades de cada fiel e conforme as necessidades da Igreja". As "necessidades da Igreja" são dimensionadas genericamente em o "necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros". Com isto, abre os mais amplos horizontes e com dinâmicas expressões, que escapam ao então ultrapassado e impróprio termo "dízimo", a "décima parte". Necessariamente se impõe um novo nome e mais apropriado: usaremos aqui OFERENDAS

Fonte: Net

sábado, 4 de setembro de 2010

O DÍZIMO DINAMIZA UMA PARÓQUIA

Uma comunidade adulta e consciente é aquela que é sustentada pelo dízimo. A paróquia deve viver do dízimo.
O dízimo deve ser suficiente para sustentar todas as pastorais, a evangelização e o templo, a secretaria, a casa paroquial, o ministro, os cursos para formação de agentes, os passeios comunitários, o ministério da música, o amparo aos pobres e todas as outras despesas que se fizerem necessárias para desenvolver a vida da Paróquia.

Vocês já imaginaram como seria bom se as paróquias pudessem oferecer serviços de evangelização, utilizando-se de equipamentos de ultima geração? Se pudessem contratar professores de teologia para ministrar cursos aos paroquianos? Se pudessem oferecer aos jovens cursos, passeios, musica etc., tirando-os das ruas, das drogas? Se pudessem atender os pobres em todas as suas necessidades?

Deus nos pede o dízimo para o nosso bem; para o nosso crescimento pessoal e o da comunidade. Deus é o dono de tudo neste mundo, criado por Ele. Deus não necessita de nosso dizimo. Nós necessitamos oferta-lo para aprender sua espiritualidade e colaborar na expansão do Reino de Deus.

Ao oferecer o dizimo estamos quebrando em nós as amarras do egoísmo, aprendemos a ser corajosos – aprendemos a vencer o medo e a insegurança.

As experiências vem demonstrando que as comunidades que aderiram ao dízimo estão prosperando com maior facilidade e rapidez. A comunidade necessita ser provida de todos os aparelhos que facilitem e agilizem sua missão evangelizadora. É necessário que o Evangelho chegue à Paróquia inteira. Ainda mais, é necessário que, somando os esforços, o Evangelho corra o mundo.

O ideal seria que os paroquianos sentissem necessidade espiritual e social de ir à igreja. Que se sentissem felizes e realizados nesse ambiente. E que esse ambiente irradiasse amor e alegria em toda circunscrição paroquial.

Os pobres devem ser amparados em suas necessidades, mas ao mesmo tempo é preciso que aconteça seu ingresso no mundo do trabalho, na vida comunitária e social.

É de grande importância o ensino sobre o dízimo em todas as pastorais e movimentos da paróquia. É necessário que crianças, jovens e adultos aprendam sobre esse tema e se desenvolvam, sabendo o que é dízimo, para que serve, onde é utilizado, sua importância, sua espiritualidade e que, apesar de ser dinheiro, é sagrado.

A Pastoral do Dízimo deve ser atuante. Se não houver trabalho semanal, será difícil a manutenção da Paróquia por meio do dízimo. Desenvolvendo bem seu trabalho, uma Pastoral do Dízimo propiciará o crescimento de todas as outras. Esse é o seu papel. Nem por isso, é mais importante que as demais.

É necessário que o CPP (Conselho Pastoral Paroquial) apóie a Pastoral do Dízimo, bem como as outras pastorais. É indispensável que haja muita união e paz entre os membros da Comunidade para que o serviço produza frutos.

Peçamos ao Espírito Santo que nos dê Sabedoria para entender as Escrituras, em especial, neste mês dedicado ao dízimo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DÍZIMO

Caro dizimista,


Paz e bem!
Hoje venho até você refletindo a importância do dizimo na paróquia e de ser dizimista. Primeiramente agradeço a sua devolução consciente e fiel, e quero te ajudar a refletir. Peguei o livro ‘DÍZIMO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS – Desafios às comunidades do século XXI’ do nosso irmão Pe. Jerônimo Gaques, editora Paulus, paginas 29 e 30 na letra B com o subtítulo
‘A administração do nosso dinheiro’.

Vejamos:

‘Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contem princípios importantes a respeito da mordomia (beneficio) do dinheiro, que são válidos para o cristão no NT. Dos mesmos prncipios nos valemos para refletir a situação atual da pastoral do dízimo.

Vamos descrever sete delas:

1. Um principio básico. Devemos lembrar-nos de que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses. Certamente que, para isso, se exige determinada espiritualidade amadurecida.

2. Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro. A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3,5). O apelo era em função do bem.

3. Nossas contribuições devem ser para o promoção do Reino de Deus, especialmente para a obra da Igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Cor 9,4-14), para ajudar aos necessitados (PR 19,17), para acumular tesouros no céu (MT 6,20) e para aprender a temer o Senhor (Dt 14,22-23).

4. Nossa devolução deve ser proporcional à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isso era desobediência a Deus. Aliás, equivalia a rouba-lo (Ml 3,8-10). Semelhantemente, o NT requer que a nossa devolução seja proporcional aquilo que Deus nos tem dado.

5. Nossas contribuições devem ser voluntarias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT quanto no NT. Não devemos hesitar em devolver de modo sacrificial., pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós. Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21, 1-4).

6. Nossas contribuições e nossa devolução devem ser dadas com alegria. (2Cor 9,7).

7. Deus tem prometido recompensar-nos em conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15,4; Ml 3,10-12; MT 19,21; 1Tm 6,19 e 2Cor 9,6).

Os Atos dos Apóstolos narram a atitude exemplar de Barnabé (É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé) ao apresentar sua oferta e coloca-la aos pés dos apóstolos (At 4,37). Coisa bem diferente fizeram Ananias e Safira, que desejaram subornar suas ofertas dando apenas uma parte aos apóstolos (At 5). Sabemos, todavia, do resultado dessa atitude estúpida e inconsequente. Ser cristão não admite mediocridade.”

Pois bem, uma bela reflexão que vai nos ajudar e muito na nossa sinceridade e fidelidade diante da devolução do dizimo. Continue fazendo o que Deus pede em Ml 3,10 e com certeza veremos benção de fartura na face da terra.

Tenha o meu abraço fraterno, minha benção e na certeza que juntos somos mais!!!

DÍZIMO

É MARAVILHOSO CONTEMPLAR O QUE NOSSO DÍZIMO TORNOU POSSÍVEL.
Diz o missionário Joel: ‘vejo pessoas, dentro da igreja, apresentando falsas justificativas, para não serem dizimistas. Fico imaginando o que elas perdem de emoção. Não podem sentir o mesmo prazer que sentem aqueles que contemplam o que ajudaram a tornar realidade. Estes são mais felizes, podem ver que seus esforços, e suas dores foram justificadas. Esperavam viver esta emoção um dia, e a estão vivendo.

Muitos irmãos não desenvolvem esta sensibilidade. Se deixam tomar pelo egoísmo, querem tudo para si, querem a cada dia ter mais, acumular mais riquezas. Não se contentam com o que Deus lhes deixa, querem também a parte da comunidade, sem saberem exatamente para que.

Como é triste ver Comunidades carentes, ao lado de mansões luxuosas, pertencentes a irmãos Católicos. Muitos vivendo infelizes, apesar de ostentarem riquezas.

Vejo pessoas pobres e felizes, contemplando o que ajudaram a construir, dando graças a Deus, porque também não lhes falta o necessário para uma vida digna.

Por tudo isto, me apaixonei pela Pastoral do Dizimo. Veja tudo com um sentido diferente. Vejo como Deus nos acolhe na pratica, e que resposta nos dá. Sei hoje que posso ter uma relação de confiança com Deus.

DÍZIMO NA PARÓQUIA

Janeiro     = R$4.264,40
Fevereiro = R$4.207,50
Março      = R$4.112,30
Abril        = R$4.468,50
Maio        = R$4.061,50
Junho      = R$4.132,70
Julho       = R$4.157,00
Agosto    = R$6.081,45

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DÍZIMO

Dízimo estar em dia com Javé

Não atrase em oferecer de sua abundância e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primogênito; faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo dia, você entregará para mim.
A maioria dos católicos, ainda não despertou para a realidade bíblica do dízimo em sua vida. Por este motivo, a maioria vive se perguntando o que Deus está fazendo com sua prece, seus pedidos etc. Não havendo reciprocidade entre o que recebo e aquilo que dou, a dimensão da gratuidade fica deficiente e na produz o efeito que merece. A maioria fica com o nada ao invés de investir no tudo.

O que é feito em Deus produz bons resultados. É uma questão de experiência de Deus na vida. O dízimo só será verdadeiro quando a pessoa souber fazer esta experiência. Caso contrário, até o R$ 1,00 lhe fará falta. Não nasceu da generosidade, da partilha, do amor, da necessidade de retribuir o melhor que se tem a Deus.

Aqui podemos entender o motivo por que Deus abençoava Abel e não Caim. Este era injusto na retribuição e não escolhia o melhor para Deus. Deus só pode merecer o melhor de nós e, consequentemente, da comunidade.

Ás vezes criticamos a igreja dizendo que ela é rica e que deveria distribuir seus vasos de ouro, seus cálices etc. para os pobres, enquanto nós mesmos não temos na prática diária essa atitude.

Há uma grande diferença entre pensar e fazer. Como diz o adágio popular. Beleza sem virtude é rosa sem cheiro .

Precisamos mudar de atitude. Em geral pensamos em ser ricos e, pouquíssimas vezes, em ser próspero. Que tal começarmos a mudar a maneira de pensar? Não tentar, não é mesmo? Eu sou aquilo que penso. A riqueza não atraia benção.

Normalmente ela conduz á maldição, á irrealização faz pessoas que só querem cada vez mais. Para isso, haverá á necessidade de se explorar cada vez mais. Essa é a dinâmica dos ricos.

A prosperidade é ter tudo aquilo que é necessário para ser feliz e realizado pessoal, familiar e socialmente. A prosperidade atrai a benção. A prosperidade é lógica, enquanto a riqueza é ilógica. Querer ser dizimista com a cabeça pensando na riqueza não faz sentido. Será um dízimo sem energia, sem graça, sem sentido e sem valor. Não dou porque tenho sobrando ou demais.

Contribuo porque sou agradecido ao dom, á graça, ao amor de Deus tem por mim e por isso sou mensalmente agradecido á Deus da vida, que me abençoa e me faz prosperar com alegria na partilha.

Fonte: Net
Autor Pe. Jerônimo Gasques.

sábado, 21 de agosto de 2010

O DÍZIMO NA BÍBLIA

Introdução.

O dízimo está na Bíblia de Gênese ao Apocalipse. É reconhecido como o quinto mandamento da Igreja Católica. Por isso, sem dúvida alguma, nada melhor do que entender que o dízimo é de origem Bíblica. Só podemos compreender um dízimo que tenha seu fundamento na Palavra de Deus. Assim entendido, desfazem-se duvidas sobre essa forma de doação, ou seja, a sua contribuição.


A Bíblia está cheia de referencias sobre o dizimo, as quais devidamente interpretadas nos revelam as promessas e as bênçãos que Deus deseja aos seus filhos. "Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra" (2Tm 3,16-17).

O que proponho. Nos textos que se seguirão (três ao todo) vou indicar cinquenta destaques bíblicos para a compreensão do dizimo presente em todos eles; entendendo-se dízimo de forma mais ampla, incluindo ofertas, doação e etc. Dividirei o trabalho em três partes para enfatizar alguns textos bíblicos - agrupados segundo a tradição bíblica -da seguinte forma: na primeira parte, destaco o Pentateuco que é o chamado "livro de Moisés".

O Pentateuco se compõe de cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Aqui estão, indiscutivelmente, os melhores textos para a compreensão do dízimo na mais primitiva iniciativa dos patriarcas e, consequentemente, a melhor abordagem do dízimo. O Pentateuco cobre um período de cerca de dois mil anos de história do povo de Deus; vai desde a criação (Gênesis) até a descrição da morte de Moisés (Deuteronômio); termina-se com um grande elogio à sua ação aos olhos de todo o Israel.

Em resumo podemos pensar os principais temas e as seções correspondentes do Pentateuco que podem ser analisadas segundo o esquema seguinte: 1. Desde a criação do mundo até a genealogia de Abraão (Gn 1-11). 2. A história dos Patriarcas (Gn 12-50). 3. A saída do Egito (Êx 1-15). 4. Desde o Egito até o Sinai (Êx 16-18). 5. A revelação do Senhor no Sinai (Êx 19-Nm 10). 6. Desde o Sinai até Moabe (Nm 10-36). 7. O livro de Deuteronômio (Dt 1-34).

Destacamos a seguir alguns textos bíblicos - você poderá conferir diretamente em sua Bíblia texto por texto - referentes ao dízimo, partilha, oferta e outras variantes da seguinte forma:

1. A essência da partilha "o fundamento do dízimo" (Gn 1,1-31);

2. As ofertas de Caim e Abel (Gn 4,3-4);

3. O sacrifício, o dízimo de Noé (Gn 8,20-22);

4. O dízimo de Abrão (Gn 14,17-22);

5. O dízimo de Jacó (Gn 28,20-22; Gn 35,1-7.14-15);

6. As leis: estar em dia, ser fiel a Deus (Ex 22, 28-31);

7. O dízimo de Moisés - a décima parte (Ex 25,1-9);

8. A construção do tabernáculo (Ex 35,1-29);

9. Os dízimos são propriedades do Senhor (Lv 27,30);

10. O dízimo que passa sob o cajado do pastor "a décima parte" é do Senhor (Lv 27,31-32);

11. A lei acerca das ofertas, a décima parte (Nm 15, 1-4);

12. A doação das primícias "os primeiros frutos" (Num 15,15-21);

13. Separar o melhor para Deus - Estipêndio dos Levitas (Nm 18,25-32);

14. A Lei do Santuário Único - local da doação do dízimo (Dt 12,6-11.14);

15. O dízimo incorporado à Lei (Dt 14,22-29);

16. As primícias e o dizimo (Dt 26,12-15).

Com esses textos sobre o dízimo, podemos ter as primeiras experiências Bíblicas sobre o dizimo. O dizimo nos leva a um desafio, uma promessa e as bênçãos. Faça a experiência, diz o Senhor dos Exércitos... (Ml 3,10-12). Conhecereis a verdade, pois a verdade vos libertará (João 8,32). O dízimo é uma grande semente, para você semear Deus em seu coração. Fazer a experiência do dízimo é o que requer as Escrituras e, particularmente, é o apelo do profeta Malaquias.
Por: Pe. Jerônimo Gasques
Fonte: Net

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DIZIMISTA

DIZIMISTA NÃO TEM MEDO
Ser dizimista requer coragem, porque a caminhada do cristão que oferece o Dizimo não é fácil, principalmente nos dias de hoje, com os salários tão reduzidos.

O dizimista, que procura viver a espiritualidade do dízimo, não tem medo porque conhece a Palavra de Deus que diz: ’Quem teme o Senhor não tem nada a recear: jamais se amedronta, pois Ele é a sua esperança. Os olhares do Senhor estão sobre aqueles que o amam: escudo possante, sustentáculo vigoroso, abrigo contra o vento escaldante, sombra contra os ardores do meio-dia, salvaguarda contra os obstáculos e proteção contra a queda’. O dizimista fiel devolve seu dízimo porque confia em Deus e em suas Palavras. Quem confia em Deus não tem medo. Não tenhamos receio pelo fato de ser dizimistas. Nada nos faltará. Deus ajuda o sustento da casa de quem ajuda o sustento da Casa de Deus. Pelo contrário: “os teus celeiros se encherão de trigo, seus tonéis transbordarão de vinho” (Pr. 3,10), isto é, haverá fartura em sua casa, êxito em seu trabalho. A Palavra de Deus é tão clara. Por que ter medo de oferecer o dízimo? Nada faltará no final do mês. Como a viúva, que ofertou tudo o que tinha para o seu sustento, façamos também um oferecimento de acordo com nossa consciência. Convidamos você a fazer a experiência de, a cada mês, aproximar-se mais do real valor do dízimo. É necessário afastar o medo e dar lugar à confiança em Deus. É a confiança em Deus que nos dá coragem para ser dizimistas conscientes.

É uma alegria saber que você fez opção pelo Dizimo. Que Deus te de coragem e sabedoria para ser fiel nesta caminhada da Partilha. Seja bem-vindo (a) a nossa grande família.

DÍZIMO
BOM PARA O SENHOR, BOM PARA A PARÓQUIA

domingo, 15 de agosto de 2010

DÍZIMO

Amplie e aproveite melhor os recursos conquistados
Quando falamos em captação de recursos não estamos falando simplesmente em arrecadar dinheiro para a comunidade ou instituição. A presença dos voluntários que atuam nas variadas atividades de pastoral são elementos chaves para o andamento da comunidade. Daí, a importância de sua formação na ação para melhorar as atividades de pastoral.


Podemos intuir algumas informações:
1. Melhorar qualificação dos voluntários que atuam na comunidade. A sua presença, às vezes de forma humilde, significa crescimento e investimento.
2. Processo de reciclagem e de economia. A comunidade necessita de um investimento na economia de suas despesas (revisão), passando por uma reformulação das entradas e saídas (reengenharia).
3. Priorizar o atendimento social na comunidade. Entre tantos problemas existentes no Brasil, a comunidade não pode fazer tudo para desejar resolver todos os problemas alegando atividade de pastoral. Uma única atividade bem feita pode fazer a diferença.
4. A grande maioria das paróquias não sabe o que quer de fato. Com isso gastam-se muitas energias físicas e econômicas para manter um quase nada. Depois vem a decepção e os reclamos.
Enfim, o primeiro passo: somente o dízimo deve ser a meta a ser buscada na captação de recursos para todas as atividades de pastoral. Para isso acontecer um bom planejamento pastoral se torna imprescindível nesse momento; investir com coragem e determinação acreditando na forma da Palavra que renova todas as coisas.
Um segundo passo: a medida que o plano vai sendo detalhado, fica mais fácil perceber onde estão as oportunidades de captação de recursos; quem são os parceiros mais adequados para cada uma das necessidades que a organização tem; quem são as pessoas mais adequadas para apresentar o projeto para cada um dos potenciais parceiros e em que época devemos iniciar a captação, etc.
Fonte: Net.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DÍZIMO E OFERTA

O QUE A OFERENDA NÃO É...
Não é "dízimo": assim denominá-la é minimizá-la, e encará-la "apenas" como solução dos problemas econômico-financeiros da comunidade ou como meio de sustentação do clero ou do culto; é desvirtuá-la, desviando-a de sua finalidade precípua e fundamental de meio por excelência de comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo. A oferenda é um culto a Deus, um ato litúrgico praticado pelo Homem Todo na Comunidade Eclesial, que assim se santifica oferecendo o seu trabalho para a santificação de toda a Igreja e do mundo todo, doando-se a si mesmo e tornando-se vítima com Jesus.

Não tem um valo estipulado em porcentagem, mas deve, "conforme as possibilidades de cada um, prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros", o que indica a transparência com a mais ampla divulgação do plano pastoral e plena participação de cada um, conforme a sua própria vocação pessoal, bem como o orçamento e a receita da paróquia.

A oferenda não isenta o fiel de outras participações, até mesmo de caráter extraordinário que possam ocorrer ou de qualquer outra natureza, necessárias e concernentes para a vida comunitária. Não se confunde com os deveres individuais de caridade nem os substitui ou anula, nem ainda com as obrigações sociais de cada pessoa ou obras de misericórdia. Também não substitui a espórtula, que ocupa o lugar das primícias devidas a Deus, que, por sua vez, também não se confunde nem impede a participação com oferendas voluntárias ou votivas

A oferenda não é uma doação, deve ser entregue, é um direito da Igreja (Mt 10,10; 1Cor 9,11-14). Não pode ser objeto de nenhuma organização de controle ou fiscalização, no que vai contrariar a vivência do fiel no seu conteúdo doutrinário. Estará "pagando", não "comungando", nem "cultuando".

"Deus não faz acepção de pessoas" (Dt 10,17; At 10,34; Rm 2,11; Gl 2,6; Ef 6,9; Cl 3,25; Tg 2,1; 1Pe 1,17), não cabendo a classificação meritória de "dizimistas", por vários outros motivos:

Contraria toda a "teologia comunitária" da oferenda, com a qual se estabelece pela própria natureza dela a vida em comunhão com Deus e com todo o Povo de Deus pelo sacrifício.

Fere a realidade do Corpo Místico de Cristo, que não é uma figura de ficção. Qualquer contribuição pessoal, por mais individual que seja, é a participação de todos na santificação dos membros, principalmente aqueles que nada possuem e não podem doar nada, devendo ser muitas vezes objeto da "misericórdia" da comunidade de fiéis. Apesar dessa situação deles, também participam igualmente do Corpo Místico de Cristo (Fl 1,12; 3,10; Cl 1,24; 1Cor 10,16; 2Tm 1,8).

Estabelece uma distinção que não pode existir no Sacrifício Missa ou Eucaristia, pois sendo a oferenda um culto que a Igreja presta a Deus, estabelece-se neste culto uma discriminação comunitária. Não se deve perder de vista que uma das "virtudes" que o fariseu apontou contra o "publicano" da Parábola foi o de "pagar o dízimo de todos os seus rendimentos" (Lc 18,12) e nem por isso foi justificado...

A oferenda deve ser entregue em virtude de seu sentido espiritual e religioso, sem outro interesse que o litúrgico, um culto, sentindo o fiel a sua participação no Sacrifício de Cristo como Hóstia ou Vítima, um só Corpo com Ele, não se insinuando na Igreja o sentido material desligado do religioso, para também por esse meio se santificar e se sacramentar o humano.

Fonte: Net

AS OFERENDAS E O DÍZIMO

Não se pode confundir o Dízimo dos Israelitas com o mencionado em Gn 14,20 ou Gn 28,22, nem com o de outros povos, praticados em reconhecimento por algum benefício recebido. Aquele, o Dízimo dos Israelitas, é a entrega a uma parte da Tribo de Levi da parcela que lhe coube como herança na Terra Prometida (Nm 18,20-24), já que não recebeu uma parte da terra objeto da conquista a que teria direito. Também, a outra parte da mesma tribo, a Casa de Aarão, que também não tivera herança, recebia em seu lugar outras oferendas (Nm 18,1-19). Os levitas, assim chamados os que recebiam o dízimo, também o entregavam à Casa de Aarão (Nm 18,25-29), ramo principal dos mesmos levitas. Pode-se dizer que a Casa de Aarão detinha o sacerdócio pleno (Ex 28-29) e os demais levitas exerciam o sacerdócio auxiliar, entregues à Casa de Aarão em lugar dos primogênitos (Nm 3-8, "os doados"). A Bíblia esclarece assim que o dízimo é uma das oferendas, e que ambas significam ou representam a porção de herança da Terra Prometida devida à Tribo de Levi, (Nm 11-18) separada para o exercício perene do sacerdócio: a herança que lhes coube é o próprio Deus, significado no que Lhe é destinado no sacrifício:

"Iahweh disse a Aarão: 'Não terás herança alguma na terra deles e nenhuma parte haverá para ti no meio deles. Eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos Filhos de Israel" (Nm 18,20)

"...os levitas não possuirão herança alguma no meio dos Filhos de Israel, visto que são os dízimos que os Filhos de Israel separam para Iahweh, que eu dou por herança..." (Nm 18,23-24)

"Eis o que te pertencerá das coisas santíssimas, das oferendas apresentadas: todas as oferendas que me restituírem os Filhos de Israel, a título de oblação, de sacrifício pelo pecado e de sacrifício de reparação; são coisas santíssimas que te pertencerão..." (Nm 18,9).

Facilmente se percebe que as oferendas, dentre elas o dízimo, não eram pagamento nem donativo nem contribuição nem qualquer outro nome do que se dá gratuitamente, mas eram a herança da Tribo de Levi. Por isso a décima parte, o dízimo, em virtude das doze tribos, deduzida a deles, cada uma lhes entregava um décimo, recebiam com justiça o seu quinhão, completando-se a sua parte com as "cidades que cada tribo lhe daria em proporção com o seu quinhão" (Nm 35,1-8). Também dízimo não se confunde com espórtula, esta significando as primícias que se entregava num cesto, como acima transcrito: são coisas distintas, pois a primícia é outra forma de oferenda. Dessa maneira, em vez de trabalharem a terra para a própria manutenção, trabalhariam "na seara do Senhor", a serviço de Deus. Não lhes era um pagamento, mas um direito advindo da eleição de que foram alvo: "separados" por Iahweh para o exercício do sacerdócio, centro gravitacional do Culto da Aliança (Ex 24,1-8). Sendo Iahweh o dono de toda a terra, dava Tribo de Levi a função do sacerdócio e todas as oferendas que Lhe eram destinadas e Lhe pertenciam (Ex 24,8, "...imolaram a Iahweh..."). Dessa maneira, torna-se a Tribo de Levi o ponto de convergência de toda a atividade material e espiritual dos israelitas: a comunidade do Povo de Iahweh unida pela Aliança e em obediência a Sua Vontade, em torno do Altar.

Além das primícias e dízimos muitas eram as oferendas destinadas a Iahweh, tais como os primogênitos das vacas e ovelhas (Ex 22,29), a oblação (Lv 2), as vítimas (ou hóstias) dos sacrifícios (Lv 1-7; Nm 18), das quais algumas partes eram entregues aos sacerdotes. Essas oferendas não substituíam nem dispensavam o dever de cada um doar espontaneamente ofertas para a construção do templo; para o santuário e para as vestimentas para o sacerdócio (Ex 25,2...; 35,5...; 39,43); o siclo do santuário, a que cada um, sem distinção de classe, estava obrigado (Ex 30,11-16; Mt 17,24); os dons voluntários ou votivos (Dt 12,11; Mc 12,41) etc.. Uma não dispensa a outra, pois cada uma tem uma destinação e um objetivo adequado.

Fonte: Net

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DÍZIMO

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