segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DÍZIMO

DÍZIMO, EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO

“Tive fome e não me destes de comer, estava nu e não me vestistes...” (Mt 25, 42-45)
A economia, que se desenvolve cada vez mais em todo o mundo, que traz para muitos conforto, empregos e qualidade de vida, também provoca outra situação totalmente indesejada: a exclusão social de outros tantos que, por motivos diversos, não têm acesso a esses benefícios.
E nós, católicos, que acreditamos nas palavras de Jesus quando Ele disse “toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40), não ficamos esperando que apenas ações governamentais possam satisfazer as necessidades dos menos favorecidos.
Nós fazemos nossa parte. Nós partilhamos aquilo que temos com os que menos têm, por pouco que seja.

E isso é representado por um gesto profundo e forte que demonstra todo nosso amor pelos irmãos: a entrega do Dízimo – essa EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO que abre o coração do dizimista para a vida e para a alegria de partilhar.
No livro dos Atos dos Apóstolos encontramos uma descrição sobre a maneira como os primeiros cristãos praticavam fortemente a partilha:
E todos que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (Atos 2, 44-45).
Que belo exemplo de amor! Percebemos que a fé dos primeiros cristãos incluía a partilha de bens como forma de proporcionar a igualdade entre os irmãos, satisfazendo as necessidades de todos. Esse é um exemplo magnífico da expressão forte da partilha. É um exemplo que seguimos e praticamos todas as vezes que ofertamos o Dízimo.
Dízimo é uma forma de realizar a partilha, e partilhar é uma forma de amar a Deus, o Amor partilhado entre as três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

DÍZIMO

DÍZIMO, EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO
 

Na vida partilhamos tudo: a casa com nossa família; o transporte, com outras pessoas; as nossas opiniões, com amigos... O conceito de partilha está ligado ao conceito de divisão. Partilhar é fazer a divisão de alguma coisa. Partilhar é dividir. E dividir tem o significado de tirar uma parte do que se tem.
Entretanto, se no dicionário partilhar significa dividir, para os católicos não tem o mesmo significado, porque, na vida de todos eles, partilhar não é dividir; ao contrário, é somar; não é diminuir, mas aumentar; não é perder, mas ganhar. Partilhar, para o católico é, antes de tudo, um gesto de amor.
Amor ao próximo e amor a Jesus que, com um milagre, conseguiu partilhar o pouco que se tinha naquele momento – 5 pães e 2 peixes trazidos por um menino – com milhares de pessoas, alimentando-as em pleno deserto quando não existia mais comida e mostrando, na prática, como a partilha não divide, mas multiplica. Como o pouco dado, com amor, se transforma em muito.
Aquele menino ofereceu a Jesus o pouco que ele tinha trazido, de maneira precavida, e confiou que Ele poderia fazer aquele pouco se transformar em muito. Evangelho de João 6, 1-13:

“Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.”

Quando promovemos a partilha com a visão do católico, repetindo o gesto de oferta do menino, damos sem esperar nada, mas recebemos algo em troca se essa partilha é feita com amor, porque a partilha é uma via de mão dupla.
Assim como aconteceu no episódio do profeta Elias (I Reis 17,7-16), que chegando à casa de uma viúva pediu que esta lhe preparasse uma refeição com o último punhado de farinha e um pouco de azeite que possuía. Ela o fez prontamente sem pedir nada em troca, partilhando o pouco que tinha, e, a partir daquele momento, não faltou mais alimento em sua casa .
Os cinco pães e os dois peixes oferecidos pelo menino e divididos por Jesus entre a multidão, e a comida oferecida pela viúva ao profeta Elias são representados, hoje, pelo gesto de oferta e partilha repetido em nossas comunidades: o Dízimo.
É por isso que o Dízimo representa, para todos os católicos, a EXPRESSÃO DE COMPROMISSO E TRANSFORMAÇÃO, no sentido de prover a necessidade de muitos com as ofertas de todos.
fonte: net